No transporte rodoviário brasileiro, a qualidade das estradas é um fator bastante relevante para a eficiência, segurança e os custos operacionais das empresas. Em 2024, as rodovias do país apresentam um panorama diversificado, com trechos que se destacam pela boa conservação e outros que continuam desafiando a logística e a manutenção dos veículos.

Para profissionais do setor, conhecer as melhores e piores estradas é essencial para planejar rotas, otimizar entregas e reduzir riscos. Mas, afinal, quais são as melhores e piores rodovias brasileiras? E o que é levado em conta na hora de definir o que é uma estrada boa ou ruim?

Este texto explora as condições atuais das rodovias brasileiras, mostrando quais são as 10 melhores e as 10 piores estradas do país. Nos acompanhe na leitura!

Quem mede a qualidade das nossas estradas

Todos os anos, a CNT (Confederação Nacional dos Transportes) realiza uma avaliação bastante extensa sobre a qualidade das ligações rodoviárias no país, apontando quais são as melhores e as piores.

A classificação compreende três principais características da malha rodoviária: o pavimento, a sinalização e a geometria da via. No levantamento mais recente, divulgado no final de 2023, a avaliação como regular, ruim e péssimo dessas características foi: 56,8% (pavimento), 63,4% (sinalização) e 66% (geometria da via), percentuais que também ficaram próximos aos dos registrados no levantamento anterior (2022): 55,5%, 60,7%, 63,9%, respectivamente. Foram avaliados 111.502 quilômetros de rodovias pavimentadas.

As melhores rodovias

Ainda de acordo com o levantamento da CNT, das dez melhores rodovias estaduais do país, três são administradas pelo poder público (duas são de SP e uma de GO). Todas as dez piores rodovias estaduais avaliadas são públicas.

Lembramos que a metodologia da CNT divide as rodovias por trechos, e não pela extensão total da via.

Dessa forma, confira a lista com as 10 melhores rodovias do Brasil:

  1. RJ-124 Rio Bonito / São Pedro da Aldeia
  2. SP-270 Presidente Epitácio / Ourinhos
  3. SP-225 Itirapina / Santa Cruz do Rio Pardo
  4. BR-153 Aliança do Tocantins / Talismã
  5. SP-463 Ouroeste / Clementina
  6. SP-320 Rubinéia / Mirassol
  7. BR-080 Vila Propício / Padre Bernardo
  8. SP-191 Mogi Mirim / São Pedro
  9. BR-364 Jataí / São Simão
  10. BR-493 Itaboraí / Itaguaí

E as piores?

Pelo levantamento da CNT, também é possível identificar as 10 piores ligações rodoviárias do Brasil. Todas elas estão nas regiões Norte e Nordeste.

  1. AM-010 Manaus / Itacoatiara
  2. PB-400 Cajazeiras / Conceição
  3. BR-364 Cruzeiro do Sul / Acrelândia
  4. PE-096 Palmares / Barreiros
  5. MA-106 Governador Nunes Freire / Alcântara
  6. PE-126 Palmares / Quipapá
  7. AC-010 Porto Acre / Rio Branco
  8. AP-010 Macapá / Mazagão
  9. PA-263 Goianésia do Pará / Tucuruí
  10. BR-174 Presidente Figueiredo / Borba

Má qualidade gera prejuízos

Embora concentre uma boa parte das atividades de transporte rodoviário, o estado de São Paulo não é o único destino para a passagem de cargas do País.

E a má qualidade geral das rodovias gera prejuízos. Mas a CNT vê uma melhora nos últimos anos. “Em 2023, a pesquisa estimou que o aumento do custo operacional do transporte rodoviário de cargas, em decorrência da má conservação do pavimento das rodovias no Brasil, foi de 32,7%. O percentual ficou levemente abaixo do registrado em 2022: 33,1%”, afirma o documento elaborado pela CNT.

O preço da qualidade

Segundo o estudo da CNT, para recuperar as rodovias - com ações emergenciais como reconstrução, restauração e manutenção - são necessários R$ 94,12 bilhões.

Seria necessário reconstruir 628 km de rodovias onde a superfície se encontra destruída; restaurar 39.357 km de rodovias onde se identificam trincas, buracos, ondulações, remendos e afundamentos. Além disso, é preciso fazer a manutenção de 62.278 km de rodovias que foram avaliados como desgastados.

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Quais são as melhores e piores estradas do Brasil em 2024?

A Lei Seca, implantada no Brasil em 2008, é uma das legislações mais rigorosas do mundo no combate à direção sob influência de álcool. Seu objetivo é reduzir o número de acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados, protegendo vidas e promovendo a segurança nas estradas.

Segundo a lei, até mesmo uma mínima concentração de álcool no sangue já é considerada uma infração, sujeitando o condutor a penalidades severas, que vão desde multas elevadas até a suspensão da habilitação e, em casos mais graves, a detenção.

Neste texto, abordaremos as consequências legais e práticas para quem insiste em dirigir bêbado, explorando os impactos desta decisão tanto para o motorista quanto para a sociedade e tirando as principais dúvidas sobre as punições estabelecidas pela Lei Seca.

O que é a Lei Seca?

A Lei Seca (Lei nº 11.705) foi sancionada em 19 de junho de 2008, com o objetivo de estabelecer penalidades para motoristas que dirigem após consumir bebida alcoólica. A lei alterou o Código de Trânsito Brasileiro e reduziu a tolerância ao álcool no sangue de quem dirige.

Antes da Lei Seca, a tolerância ao álcool era de até 6 decigramas por litro de sangue, o que equivale a cerca de dois copos de cerveja. Quando a lei foi sancionada, a tolerância passou a ser de 0,1 mg/l de álcool por litro de sangue. Atualmente, a tolerância é de 0,05 mg/l (explicamos esse limite abaixo).

O que acontece?

Dirigir sob o efeito de álcool (ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência) configura uma infração de natureza gravíssima. As penalidades geram multa multiplicada 10 vezes e a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Devido ao fator multiplicador (que recai sobre as infrações mais perigosas descritas pelo CTB), o condutor autuado poderá ter que pagar multa de R$ 2.934,70. Além da multa, também há a penalidade de suspensão do direito de dirigir por um ano.

A infração também causa a medida administrativa de recolhimento da CNH e retenção do veículo até a apresentação de um condutor devidamente habilitado para a sua retirada. Além disso, o artigo ainda menciona que o dobro da multa poderá ser aplicado caso o motorista reincida nessa infração (volte a cometê-la) em um período de 12 meses.

O uso do bafômetro

Ao ser barrado em uma blitz da Lei Seca o motorista tem a opção de não realizar o teste do bafômetro. Isso acontece devido ao princípio constitucional de que ninguém é obrigado a gerar provas contra si mesmo perante a lei. Ainda assim, isso não significa que o condutor passará ileso pela blitz.

O artigo 165-A do CTB menciona que o motorista pode recusar o bafômetro, mas receberá o mesmo tratamento de um condutor comprovadamente embriagado, ou seja:

  • Pagará multa de R$ 2.934,70 (valor dobra se ele for reincidente dentro de um ano)
  • Receberá sete pontos na CNH por infração gravíssima
  • Terá a carteira de habilitação recolhida
  • Ficará com o direito de dirigir suspenso por um ano
  • O carro pode ser apreendido caso não haja outro motorista habilitado para conduzi-lo no momento.

O condutor pode ser preso?

Conforme o artigo 306 do CTB, o motorista poderá ser preso pela Lei Seca diante das seguintes possibilidades:

  • Se ele soprar o bafômetro e o resultado apontar resultado igual ou superior a 0,3 miligramas de álcool por litro de ar alveolar;
  • Se realizar o exame clínico e o resultado apontar valor igual ou superior a 6 decigramas de álcool por litro de sangue; ou
  • Se o condutor demonstrar sinais que indiquem que ele está alterado sob o efeito de álcool, como voz enrolada, tontura, olhos vermelhos e cheiro de bebida.

O motorista que for flagrado em uma blitz e ficar comprovada alguma dessas situações, portanto, poderá ser preso - é por isso que muitos evitam soprar o bafômetro, já que se o resultado for superior a 0,3 miligramas de álcool, o condutor pode responder por crime de trânsito. A detenção pode durar de 6 meses a 3 anos.

Além disso, ainda conforme o artigo 306, o motorista também deverá pagar multa e terá a suspensão ou proibição de obter habilitação novamente.

Quer dizer: o motorista pode nem precisar fazer o teste do bafômetro para ser autuado pela Lei Seca. Isso acontece porque, se ele apresentar alguns sinais (estipulados pelo Contran) que indiquem que ele está alterado pelo efeito do álcool, ele já poderá ser autuado.

Margem de erro

É fato que a Lei Seca recebe esse nome porque estabelece tolerância zero ao consumo de bebidas alcoólicas por motoristas. Porém, a Resolução 432/2013 do Contran determina que seja descontada uma margem de erro do resultado apresentado pelo bafômetro. Isso acontece porque, por ser um aparelho eletrônico, considera-se que o bafômetro pode apresentar falhas, apesar de ser avaliado a cada 12 meses pelo Inmetro para comprovar seu funcionamento.

Com isso, o condutor só será autuado pela Lei Seca se o resultado do seu teste acusar um valor a partir de 0,05 gramas de álcool por litro de ar alveolar. Abaixo disso, o resultado estará dentro da margem de erro, fazendo com que o condutor não deva ser penalizado.

Ainda assim, é preciso seguir à risca a determinação de não ingerir nenhuma quantidade de álcool antes de pegar na direção, pois a margem de erro do bafômetro representa um teor muito baixo. Se beber um copo de chope ou uma taça de vinho, é bem provável que o bafômetro acusará o resultado suficiente para que o motorista seja penalizado.

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Lei Seca: o que acontece com quem é flagrado dirigindo bêbado?

O planejamento de operações off-road exige a escolha de uma caminhonete que garanta desempenho, durabilidade e segurança em terrenos acidentados. As melhores caminhonetes ou pick-ups para esse tipo de atividade devem combinar potência, resistência e tecnologia avançada para enfrentar desafios extremos.

Neste texto, vamos explorar as opções mais recomendadas do mercado, destacando suas características principais e vantagens. Para trabalhos pesados em áreas de difícil acesso, encontrar a pick-up certa pode fazer toda a diferença.

Por que as caminhonetes?

As caminhonetes desempenham um papel fundamental em operações off-road para empresas devido à sua combinação única de força, versatilidade e capacidade de carga. Em terrenos difíceis e acidentados, as pick-ups se destacam por sua robustez e capacidade de enfrentar desafios que outros veículos simplesmente não conseguem.

Equipadas com diferentes tipos de tração nas quatro rodas, suspensão elevada e motores potentes, essas máquinas são projetadas para superar obstáculos como lama, areia, pedras e inclinações íngremes com eficiência.

Embora outros veículos, como SUVs e caminhões, também possam ser úteis em operações off-road, as pick-ups oferecem vantagens específicas que as tornam essenciais em muitas situações.

Classificação das pick-ups

As caminhonetes podem ser classificadas com base no tamanho e na usabilidade, atendendo a diferentes necessidades e preferências dos usuários. Confira:

  • Pick-ups médias: Menores em comparação com outras categorias, geralmente com menor capacidade de carga. Ideais para uso urbano e off-road leve. São fáceis de manobrar e estacionar em áreas urbanas, além de oferecerem economia de combustível. Exemplo: Fiat Toro.
  • Pick-ups grandes: Maior que as compactas, mas menores que as full-size. Oferecem um bom equilíbrio entre tamanho e capacidade. Versáteis para uso misto, incluindo trabalho e lazer. Adequadas para operações off-road moderadas e transporte de cargas médias. Exemplos: Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S-10.
  • Pick-ups full-size: Significativamente maiores, com maior capacidade de carga e reboque. Excelentes para operações que exigem transporte de cargas pesadas e off-road rigoroso. Oferecem mais espaço na cabine e capacidade para acessórios adicionais. Exemplos: Ford F-150, Chevrolet Silverado, RAM 1500.
  • Pick-ups heavy duty (serviço pesado): As maiores e mais robustas, com capacidades de carga e reboque extremamente altas. Projetadas para tarefas pesadas e condições extremas. São menos confortáveis para uso diário, mas imbatíveis em termos de capacidade de trabalho. Exemplos: Ford F-250/F-350 Super Duty, RAM 2500/3500, Chevrolet Silverado 2500/3500.
  • Pick-ups especializadas: Equipadas com modificações específicas para missões ou usos especiais, como veículos de resgate, mineração, pick-ups militares, ou veículos de suporte técnico. Exemplos: Pick-ups modificadas para resgate, veículos militares como a HMMWV (Humvee).

4 modelos de pick-ups para sua operação

Para empresas que mantêm operações off-road, a escolha da pick-up ideal é fundamental para garantir eficiência, segurança e desempenho. Aqui estão cinco modelos de pick-ups altamente recomendados, juntamente com suas principais vantagens:

  1. Toyota Hilux
  • Durabilidade: Conhecida por sua robustez e confiabilidade, a Hilux é famosa por suportar condições extremas e terrenos difíceis.
  • Capacidade off-road: Possui excelentes capacidades off-road, incluindo tração nas quatro rodas, suspensão reforçada e bons ângulos de entrada e saída.
  • Eficiência de combustível: Oferece uma boa economia de combustível para sua categoria, o que é vantajoso para operações prolongadas.
  1. Ford Ranger
  • Tecnologia avançada: Equipada com sistemas de assistência ao motorista e tecnologia de segurança, como controle de descida e controle de tração adaptativo.
  • Desempenho: Motores potentes que proporcionam excelente desempenho tanto on-road quanto off-road.
  • Versatilidade: Oferece uma boa combinação de capacidade de carga e conforto, sendo adequada tanto para trabalho pesado quanto para uso diário.
  1. RAM 1500 Rebel
  • Conforto: Oferece uma cabine espaçosa e confortável, com assentos de qualidade e um interior bem equipado.
  • Capacidade off-road: Equipado com suspensão a ar ajustável, tração nas quatro rodas e pneus todo-terreno.
  • Potência e desempenho: Motores potentes, incluindo opções V8, proporcionando excelente desempenho em terrenos acidentados.
  1. Ford F-150 Raptor
  • Desempenho extremo: Equipado com motor EcoBoost V6 de alta potência, suspensão Fox Racing Shox e grande capacidade off-road.
  • Tecnologia de assistência: Sistemas avançados de assistência ao motorista, como controle de cruzeiro adaptativo e assistência de manutenção de faixa.
  • Capacidade de carga e reboque: Alta capacidade de carga e reboque, tornando-a ideal para operações que exigem transporte de equipamentos pesados.

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As melhores caminhonetes para sua operação off-road

A inteligência artificial (IA) está transformando rapidamente a maneira como as empresas gerenciam suas operações, e a gestão de frotas não é uma exceção. Em um cenário onde a eficiência, a redução de custos e a otimização de recursos são prioridades, a IA surge como uma ferramenta importante para auxiliar gestores de frota.

Por meio de tecnologias avançadas, como análise de dados, aprendizado de máquina e automação, os gestores podem tomar decisões mais assertivas, prever necessidades de manutenção, otimizar rotas e aumentar a segurança dos motoristas.

Este texto explora como o uso da IA está revolucionando a gestão de frotas, proporcionando uma visão mais estratégica e eficiente para as empresas que desejam se manter competitivas no mercado.

O que é a IA?

A inteligência artificial (IA) é um campo da ciência da computação que desenvolve sistemas capazes de executar tarefas que normalmente exigem inteligência humana, como aprendizado, tomada de decisões, reconhecimento de padrões e resolução de problemas. Ela utiliza algoritmos e modelos de aprendizado de máquina para analisar grandes quantidades de dados, identificar padrões e fazer previsões ou tomar decisões automáticas.

As aplicações da IA variam de acordo com as necessidades das empresas e setores. Por exemplo, no atendimento ao cliente, ela é utilizada em chatbots e assistentes virtuais para responder perguntas de forma ágil e personalizada. No setor de manufatura, a IA ajuda a otimizar processos e prever falhas em máquinas. Em finanças, é utilizada para análise de riscos, detecção de fraudes e investimentos automatizados. Já no marketing, a IA permite personalizar campanhas e analisar o comportamento dos consumidores para direcionar estratégias de vendas.

Nos últimos anos, a evolução da IA tem sido acelerada pelo aumento da capacidade de processamento de dados, pela disponibilidade de grandes volumes de informações (big data) e por avanços em técnicas de aprendizado profundo (deep learning). Isso tem possibilitado a criação de sistemas cada vez mais precisos e eficientes, capazes de se adaptar rapidamente a novas situações e melhorar continuamente seu desempenho.

IA na gestão de frotas

A inteligência artificial oferece diversas aplicações que podem revolucionar a gestão de frotas para empresas que dependem de veículos em suas operações diárias. Abaixo, estão alguns dos principais usos da IA nesse contexto:

Otimização de rotas

A IA é capaz de analisar dados em tempo real, como condições de tráfego, clima e obras nas estradas, para calcular as rotas mais eficientes para cada veículo. Isso ajuda a reduzir o tempo de viagem, economizar combustível e melhorar a produtividade, evitando atrasos nas entregas e reduzindo os custos operacionais.

Manutenção preditiva

Com o uso de sensores instalados nos veículos, a IA pode monitorar o desempenho de componentes importantes, como motor, freios e pneus. A análise desses dados permite prever falhas antes que elas ocorram, sinalizando a necessidade de agendamento de manutenções preventivas e evitando quebras inesperadas. Isso aumenta a vida útil dos veículos e diminui os custos de reparo.

Monitoramento de comportamento do condutor

A IA pode acompanhar o modo de condução dos condutores, analisando fatores como velocidade, frenagem brusca, aceleração rápida e outras práticas de direção. Essas informações ajudam os gestores a identificar comportamentos arriscados, permitindo treinar os motoristas para dirigir de forma mais segura e econômica, reduzindo acidentes, desgaste do ativo e custos com combustível.

Gestão de combustível

O consumo de combustível é um dos maiores custos na operação de frotas. A IA pode analisar padrões de consumo e identificar desperdícios, como veículos que permanecem muito tempo ligados parados, em marcha lenta ou rotas que aumentam o gasto. Com essas informações, é possível implementar estratégias para melhorar a eficiência no uso de combustível.

Previsão de demanda

A IA permite analisar históricos de uso, tendências de mercado e dados externos para prever a demanda futura por serviços ou produtos que dependem da frota. Com essa previsão, as empresas podem ajustar a quantidade de veículos disponíveis, garantindo que as operações sejam realizadas de forma eficiente e evitando custos com veículos ociosos.

Gestão automatizada de logística

A IA pode integrar todos os aspectos logísticos da operação de frota, desde o envio e recebimento de pedidos até a distribuição e rastreamento em tempo real. Essa automação permite uma resposta mais rápida a problemas, melhora a precisão das entregas e reduz a necessidade de intervenções manuais.

Nada substitui a atuação humana

Embora a IA tenha transformado a gestão de frotas, tornando-a mais eficiente e automatizada, a atuação humana continua sendo essencial para garantir o sucesso das operações. O gestor de frotas pode aplicar habilidades que são insubstituíveis, como tomada de decisões estratégicas, resolução de problemas complexos e empatia ao lidar com os condutores e stakeholders e as demandas do negócio.

Os sistemas baseados em IA podem analisar grandes volumes de dados e oferecer recomendações precisas, mas a interpretação desses dados e a aplicação deles dentro do contexto específico de cada empresa ainda dependem do olhar humano. Os gestores de frotas têm o conhecimento prático e a experiência para avaliar quando é necessário ajustar as estratégias sugeridas pela IA e tomar decisões que considerem variáveis não mensuráveis, como fatores sociais, culturais e humanos.

Além disso, habilidades como liderança, comunicação e negociação são essenciais para gerenciar equipes de condutores, promover a segurança no trabalho e garantir que todos estejam alinhados com os objetivos da empresa. O gestor de frotas é responsável por motivar os colaboradores, fornecer feedback construtivo e criar um ambiente de trabalho positivo, que favoreça a eficiência e a satisfação dos motoristas.

A IA é uma ferramenta poderosa, mas a combinação entre tecnologia e inteligência humana é o que realmente maximiza os resultados na gestão de frotas. O papel do gestor é adaptar as soluções tecnológicas às necessidades específicas da operação, garantindo que os benefícios da IA sejam plenamente aproveitados, ao mesmo tempo em que mantém a flexibilidade e a capacidade de responder a situações imprevistas que exigem uma abordagem humana e criativa.

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Como o uso da IA pode auxiliar a gestão de frota nas empresas?

Gostaria de compartilhar um novo e importante momento para todos nós. Em 2023, num movimento estratégico de fortalecimento dos seus eixos de negócio de Gestão e Terceirização de Frota, a VIXPar adquiriu a EBEC, empresa especializada em gestão e locação de frotas com mais de 60 anos de mercado e forte expertise em veículos 4X4.

Esta aquisição nos trouxe a oportunidade de escrever um novo capítulo em nossa história, por meio da fusão com a Let’s, nossa empresa de terceirização e gestão de frotas, que está presente em todo o território nacional atendendo diversos segmentos de mercado.

Desde a aquisição da EBEC, seguimos trabalhando na unificação das duas empresas, times, processos e expertises. Hoje, damos início ao processo de supressão da marca EBEC, que terá seu uso descontinuado. Em alguns meses passaremos a nos comunicar integralmente por meio da marca da Lets, que responderá pelo pilar de GTF da VIXPar.

Clientes EBEC ganham com o aumento do mix de serviços e veículos ofertados pela Let’s. Os clientes Let’s também ganham com a expertise agregada no nicho de customização de veículos, referência da EBEC. Esse movimento faz com que ofereçamos soluções mais completas e alinhadas às nossas expectativas de crescimento. Veremos agora na Let’s o que há de melhor dos dois negócios, preparada para nos tornarmos cada vez mais relevantes no mercado de frotas.

Conto com o apoio de todos para fazermos desta sinergia um grande sucesso, característico de quando unimos pessoas e empresas extraordinárias em prol de um único propósito: "mover o mundo com excelência e respeito às pessoas". Seguiremos agora todos Let's.

LEONARDO BALLESTRASSI
Diretor Let's

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Agora, somos todos Let's

Até bem pouco tempo atrás, flagrar algumas infrações de trânsito dependia da presença física de um agente de trânsito. Essa situação já mudou bastante. Atualmente, com a evolução tecnológica, os radares de trânsito se tornaram ferramentas cada vez mais sofisticadas no monitoramento e fiscalização das vias.

Muito mais que o excesso de velocidade, os modelos mais modernos conseguem identificar uma ampla gama de infrações, tais como falar ao celular ou o não uso do cinto de segurança, tornando-se aliados essenciais para a segurança viária. Para os condutores, essa mudança reforça a necessidade de atenção redobrada às normas de trânsito, já que comportamentos antes difíceis de detectar agora estão ao alcance das câmeras e sensores.

Neste texto, falaremos sobre os radares mais modernos, as infrações que eles são capazes de detectar e porque os condutores devem estar sempre atentos para dirigir dentro da linha.

A evolução dos radares

A tecnologia dos radares de trânsito evoluiu significativamente nos últimos anos, tornando possível registrar infrações como dirigir distraído com o celular na mão, mesmo a distância e sem aviso prévio. Mas como esses dispositivos conseguem detectar tanto?

A resposta está na integração de diversas inovações. Além da tradicional tecnologia Doppler, que mede a velocidade dos veículos ao calcular a variação da frequência de ondas refletidas por objetos em movimento, os radares modernos agora contam com câmeras de alta resolução capazes de capturar imagens detalhadas, inclusive do interior dos veículos.

O grande diferencial, porém, é o uso da inteligência artificial. Essas ferramentas analisam as imagens em tempo real, identificando comportamentos como o uso do celular ou a ausência do cinto de segurança. Quando uma infração é detectada, o sistema registra automaticamente a ocorrência e a envia diretamente para o banco de dados de multas, sem necessidade de intervenção humana. Essa integração de tecnologias reforça a eficácia da fiscalização e eleva o nível de controle nas vias públicas.

O que os radares podem detectar?

Os novos radares de trânsito combinam alta tecnologia e precisão impressionante, sendo capazes de capturar imagens claras a distâncias de até 50 metros. Isso significa que, mesmo longe do equipamento, infrações como o uso de celular podem ser detectadas com uma margem de erro mínima. Validados por órgãos como o Inmetro, esses sistemas garantem uma fiscalização confiável, reduzindo significativamente o risco de erros operacionais.

Mas não é apenas o uso do celular que entra no foco desses radares. Eles conseguem registrar diversas infrações simultaneamente, como:

  • Excesso de velocidade (infração média, grave ou gravíssima dependendo da velocidade; multa varia de R$ 130,16 a R$ 880,41)
  • Avanço de sinal vermelho (infração gravíssima, com 7 pontos na carteira e multa de R$ 293,47)
  • Circulação em faixas exclusivas, como corredores de ônibus e ciclovias (infração grave, com 5 pontos na carteira e multa de R$ 195,23)
  • Não uso do cinto de segurança (infração grave, com 5 pontos na carteira e multa de R$ 195,23)
  • Parada sobre a faixa de pedestres (infração grave, com 5 pontos na carteira e multa de R$ 195,23)
  • Conversões proibidas (infração grave, com 5 pontos na carteira e multa de R$ 195,23)

Em alguns casos, o sistema é tão eficiente que pode registrar múltiplas infrações de uma só vez. Por exemplo, se um motorista falar ao celular enquanto avança um sinal vermelho, ambas as infrações serão registradas automaticamente, sem a necessidade de ação humana.

Radares inteligentes: onde estão presentes?

A tecnologia de radares Doppler já está em operação em 24 estados brasileiros, entre eles São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e Bahia. Segundo a empresa que produz o modelo mais utilizado no Brasil, já há 730 equipamentos operando no país, cobrindo cerca de 1.700 faixas de trânsito nesses 24 estados.

Em São Paulo, os equipamentos foram instalados em vias da capital e em algumas rodovias importantes do interior, como a Washington Luís (SP-310), Luiz de Queiroz (SP-304), Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), César Augusto Sgavioli (SP-261), Irineu Penteado (SP-191) e Assis Chateaubriand (SP-425).

Atenção gestor de frota!

Os gestores de frota podem adotar uma série de práticas para orientar os condutores em suas empresas diante das novas tecnologias implementadas nos radares. Por exemplo:

  • Promoção de treinamentos regulares, focados nas regras de trânsito e nas infrações que esses radares modernos conseguem detectar, como o uso do celular e a circulação em faixas exclusivas. Durante esses treinamentos, também é essencial abordar os custos das multas e o impacto na pontuação da CNH dos condutores.
  • Estabelecer políticas claras de condução, reforçando a importância de seguir as normas de trânsito e implementando sanções internas para motoristas que acumulam infrações.
  • Para monitorar o comportamento ao volante, a instalação de sistemas de telemetria nos veículos pode ser importante. Esses sistemas ajudam a rastrear aspectos como velocidade e paradas indevidas, fornecendo dados para corrigir condutas inadequadas.
  • Conscientização contínua dos motoristas. Campanhas internas podem destacar as inovações nos radares e a importância de uma direção preventiva, enquanto materiais informativos ajudam a reforçar a mensagem.
  • Garantir que os veículos estejam com a manutenção em dia e que toda a documentação da frota e dos condutores esteja regularizada.
  • Iniciativas para estimular boas práticas, como reconhecer e premiar condutores com histórico de condução responsável, também são recomendadas.
  • Manter uma comunicação transparente com os condutores é essencial para explicar que as novas tecnologias visam não apenas evitar infrações, mas principalmente promover a segurança de todos e reduzir prejuízos financeiros e operacionais.

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A gestão e terceirização de frota envolve o planejamento, organização e supervisão de todos os veículos de uma empresa para que ela se concentre em suas atividades principais.

Oferecemos também serviços diferenciados na locação de veículos 4x4, caminhonetes, SUVs, vans e automóveis customizados para empresas das áreas ambiental, mineração, brigadas de incêndio, agronegócio e construção civil, entre outros.

Integramos o Grupo VIXpar, que tem mais de 50 anos de experiência em soluções de logística e mobilidade. O propósito de “mover o mundo com excelência e respeito às pessoas” é o que norteia nossas ações.

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