A complexa interação entre o sistema tributário e a economia de um país é um cenário em constante evolução, influenciando diretamente diversos setores e indústrias. Nesse contexto, um setor que se destaca pela sua importância estratégica e sensibilidade às mudanças fiscais é o de transporte de cargas.

A atual Reforma Tributária, já aprovada pela Câmara, desencadeia uma série de impactos e transformações que reverberam ao longo de toda a cadeia produtiva. No presente texto, exploraremos em profundidade os possíveis impactos da reforma sobre o setor de transporte de cargas, analisando tanto os aspectos macroeconômicos quanto os desafios operacionais que as empresas desse setor podem enfrentar.

Compreenda as implicações dessas mudanças, antecipe cenários e adote estratégias mais robustas para promover uma visão abrangente das adaptações necessárias para navegar com sucesso por esse novo panorama no seu negócio.

A Reforma Tributária

Antes de avançarmos, é preciso contextualizar e entender a Reforma Tributária.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Reforma Tributária vai mudar toda a sistemática da cobrança de impostos no Brasil. O objetivo é simplificar a tributação para as empresas e para todos os brasileiros, facilitando o crescimento econômico do país.

Esta é só a primeira parte da reforma, que trata dos impostos cobrados sobre o consumo. A tributação da renda será objeto de uma segunda etapa da reforma que, pelos planos do governo, deverá ser discutida no segundo semestre.

Como vai funcionar?

Como na maior parte dos países, o Brasil terá um Imposto sobre Valor Agregado, o IVA, em vez de vários impostos como é hoje. Mas teremos uma particularidade, que foi chamada de IVA dual, pois ele será dividido em dois, com responsabilidades diferentes na arrecadação.

No âmbito federal, PIS, Cofins e IPI serão reunidos na Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Esse é o IVA federal. O ICMS, estadual, e ISS, municipal, serão reunidos no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Esse é o IVA estadual.

A unificação desses impostos vai seguir o seguinte calendário:

  • Em 2026: Começa a unificação dos impostos. Será aplicada uma alíquota única de teste. Essa alíquota será de 0,9% para o IVA federal, que poderá ser abatida dos atuais PIS e Cofins. E de 0,1% para o IVA estadual, abatido do ICMS e do ISS.
  • Em 2027: Entra em vigor por completo a nova CBS. PIS e Cofins são extintos. E as alíquotas do IPI serão zeradas, com exceção dos produtos que impactam a Zona Franca de Manaus.
  • Em 2028: Último ano de vigência dos atuais impostos estaduais e municipais, antes de serem unificados no novo IBS.
    Entre 2029 e 2032: A partir de 2029, as alíquotas de ICMS e ISS começam a cair gradativamente até que, em 2033, o novo IBS estará permanentemente implementado no lugar.

Reforma Tributária e o transporte de cargas

A Reforma Tributária vai trazer uma série de impactos para o setor de transporte de cargas no Brasil. Entre os principais, destacam-se:

  • A alíquota do IBS para o transporte de cargas será de 25%, o que representa um aumento de 15,25% em relação à alíquota atual combinada do PIS e da Cofins, que é de 19,5%;
  • O aumento da carga tributária deverá impactar no custo do frete, que é um dos principais fatores de competitividade da indústria e do comércio. Um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) estima que o aumento do custo do frete poderá chegar a 10%;
  • Esse aumento do custo do frete poderá reduzir a competitividade do transporte de cargas brasileiro no cenário internacional. Isso porque os países concorrentes geralmente têm uma carga tributária menor para o setor.

Além desses impactos diretos, a reforma tributária também pode gerar efeitos indiretos no setor de transporte de cargas. Por exemplo, o aumento do custo do frete pode reduzir o consumo de produtos e serviços, o que pode levar à redução da demanda por serviços de transporte.

Demandas do setor

Para mitigar os impactos negativos da reforma tributária, o setor de transporte de cargas tem pleiteado uma série de medidas, como a redução da alíquota do IBS para o transporte de cargas. A CNT defende que a alíquota do IBS para o transporte de cargas seja reduzida para 15%, o que seria equivalente à alíquota do ICMS para esse setor.

Crédito de PIS e Cofins

A CNT também defende que seja concedido crédito de PIS e Cofins para as empresas do setor de transporte de cargas que adquirirem insumos. Isso seria uma forma de compensar o aumento da carga tributária.

Infraestrutura

O setor de transporte de cargas também defende que sejam investidos em infraestrutura, como estradas e portos. Isso seria uma forma de reduzir os custos do setor e melhorar sua competitividade.

Conclusão

Ainda é cedo para dizer quais serão os impactos reais da reforma tributária para o setor de transporte de cargas. Ainda falta a aprovação do projeto no Senado e, depois disso, sua regulamentação. Ou seja: alguma coisa ainda pode mudar.

De qualquer forma, é certo que a reforma terá um impacto significativo no setor, que é fundamental para a economia brasileira.

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Finanças

Impactos da reforma tributária para o setor de transporte de cargas

Já sabemos que a terceirização de frota é uma estratégia cada vez mais adotada por empresas que buscam otimizar suas operações e reduzir custos. No entanto, quando se trata de veículos de luxo, essa prática ganha novos contornos e benefícios específicos.

Terceirizar uma frota com carros de alto padrão não só eleva a imagem corporativa, mas também oferece uma série de vantagens logísticas e financeiras. Mas, afinal, quando é o momento certo para optar por essa modalidade e quais são os motivos que justificam essa decisão?

Este texto explora as circunstâncias ideais e as razões estratégicas para a terceirização de frotas de luxo, fornecendo um panorama abrangente sobre essa tendência no mundo dos negócios.

A terceirização de frota é flexível

Embora a terceirização de frota seja frequentemente associada a ações em massa, onde empresas buscam externalizar a gestão de grandes quantidades de veículos, é importante destacar que essa prática também pode ser uma estratégia viável e eficiente quando aplicada de forma pontual, para poucos veículos.

Enquanto algumas organizações buscam terceirizar toda a sua frota como parte de uma iniciativa de redução de custos e simplificação de operações, outras podem optar por terceirizar apenas alguns veículos específicos, especialmente aqueles de alto padrão ou utilizados para necessidades especiais.

Por que alugar carros de alto padrão?

Empresas podem optar por terceirizar sua frota com carros de alto padrão por uma série de motivos estratégicos e operacionais:

  • Utilizar carros de luxo pode elevar a imagem da empresa, transmitindo uma mensagem de sofisticação e profissionalismo aos clientes, parceiros e stakeholders.
  • Carros de alto padrão geralmente oferecem mais conforto e segurança aos passageiros, o que pode ser especialmente importante ao transportar clientes importantes, executivos ou visitantes corporativos.
  • A terceirização pontual de veículos de luxo pode ser uma escolha estratégica para situações específicas, como eventos corporativos, transporte de executivos ou necessidades temporárias de mobilidade premium. Nesses casos, a terceirização oferece flexibilidade e conveniência, permitindo que as empresas atendam às suas necessidades sem comprometer recursos significativos em investimentos de longo prazo.
  • Empresas de terceirização de frota frequentemente oferecem acesso a tecnologias de ponta e inovações em mobilidade, proporcionando uma experiência de transporte mais eficiente e conectada.
  • A terceirização da frota de carros de luxo pode simplificar o gerenciamento logístico e administrativo, pois a empresa contratada fica responsável por agendar manutenções, gerenciar seguros e lidar com questões burocráticas relacionadas aos veículos.

Terceirização de frotas com carros de luxo e retenção de talentos

A terceirização de frotas com carros de luxo também pode ser importante no contexto da retenção de talentos nas empresas, especialmente em setores onde a concorrência por profissionais qualificados é acirrada. Aqui estão algumas maneiras pelas quais essa prática pode impactar positivamente a retenção de talentos:

Benefícios de luxo como diferencial competitivo

Oferecer acesso a carros de luxo como parte dos benefícios aos funcionários pode ser um diferencial competitivo crucial na atração e retenção de talentos de alto nível. Esses benefícios não apenas agregam valor monetário ao pacote de remuneração, mas também demonstram o compromisso da empresa em proporcionar uma experiência de trabalho excepcional.

Satisfação e motivação dos funcionários

Dispor de uma frota de carros de alto padrão para uso dos colaboradores pode aumentar significativamente sua satisfação e motivação no trabalho. O acesso a esse tipo de privilégio pode criar um senso de valorização e reconhecimento, contribuindo para um ambiente de trabalho mais positivo e engajado.

Facilidade de deslocamento e conforto

Carros de luxo oferecem conforto e conveniência superiores em comparação com veículos padrão. Disponibilizar essa opção de transporte para os funcionários pode tornar seus deslocamentos mais agradáveis e menos estressantes, aumentando sua qualidade de vida e bem-estar no trabalho.

Status e prestígio associados à marca empregadora

O uso de carros de luxo pela equipe pode refletir positivamente na percepção da marca empregadora tanto interna quanto externamente. Funcionários que se identificam com uma empresa associada a um estilo de vida de alto padrão podem sentir-se mais orgulhosos e engajados em fazer parte dela.

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A Let’s e a EBEC são especializadas em soluções para a gestão e terceirização de frotas e aluguel de veículos pesados, cuidando da aquisição, manutenção, seguro e gestão dos veículos. Uma opção econômica e eficiente para empresas que não desejam se preocupar com gestão de veículos. Inclusive para carros de luxo e de alto padrão, para cargos de diretoria e chefia.

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Finanças

Terceirização da frota com carro de luxo: quando e por que fazer?

O início de cada ano traz uma preocupação comum para proprietários de veículos e empresas que atuam com frotas: o pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). Este tributo, essencial para garantir a regularidade dos veículos e evitar complicações legais, pode se tornar uma dor de cabeça quando o prazo de pagamento é perdido - e principalmente se há dívidas trazidas de anos anteriores.

Se você ou sua empresa enfrentam essa situação, saiba que existem alternativas para regularizar o débito e evitar maiores transtornos. Neste artigo, explicaremos como lidar com o atraso no pagamento do IPVA, quais são as consequências e as melhores estratégias para resolver o problema.

Regularize sua situação

A maioria dos proprietários de veículos de todo o Brasil já começou a quitar o IPVA 2025. Embora essa seja uma oportunidade para começar o ano com as contas em dia, muitos motoristas ainda enfrentam pendências passadas. Quem tem débitos acumulados e quer evitar complicações como multas, juros crescentes e até a possibilidade de perder o veículo, deve regularizar sua situação.

O IPVA é uma obrigação anual e essencial para garantir a legalidade da circulação do seu veículo. O não pagamento deste imposto acarreta uma série de consequências que vão além do aspecto financeiro, afetando também a vida pessoal e profissional.

  1. Consulte suas dívidas

Antes de regularizar, é preciso saber exatamente quais são os débitos pendentes. Você pode consultar suas dívidas de IPVA pelo órgão responsável pela arrecadação do imposto em cada estado. Em São Paulo, é a Secretaria da Fazenda e Planejamento. Pelo site oficial, é possível descobrir o débito pelo número do Renavam e a placa do veículo.

Também é possível consultar os valores nos aplicativos de bancos credenciados, bastando informar os dados do veículo.

  1. Escolha como pagar

Após verificar os valores, você pode optar pela forma mais conveniente para quitar o débito:

  • À vista: ao pagar à vista, você elimina os débitos imediatamente e pode conseguir descontos em multas e juros.
  • Parcelado: dívidas de IPVA podem ser parceladas, geralmente em até 12 vezes, dependendo do montante devido. Consulte a opção de parcelamento diretamente no site da Fazenda ou em bancos credenciados.
  1. Realize o pagamento

Com a guia de pagamento em mãos, você pode quitar o débito de diversas formas:

  • Caixas eletrônicos e aplicativos bancários: basta inserir o número do Renavam para efetuar o pagamento.
  • Pix: use o QR Code gerado e conclua a transação em minutos.
  • Cartão de crédito: empresas credenciadas permitem parcelar débitos no cartão.
  • Lotéricas: para quem prefere o pagamento presencial, essa é outra opção disponível.

Por que é importante regularizar o IPVA atrasado?

Ignorar os débitos de IPVA pode desencadear uma série de problemas. Inicialmente, o proprietário fica impedido de realizar o licenciamento anual, já que o pagamento do tributo é requisito obrigatório para a emissão do CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo).

Conduzir um veículo sem o CRLV atualizado é considerado infração gravíssima, resultando em 7 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e multa de R$ 293,47. Além disso, o veículo pode ser apreendido em uma blitz ou fiscalização, gerando custos adicionais com reboque e diárias no pátio do Detran.

As consequências financeiras também são significativas. O atraso no pagamento do IPVA implica em multa de 0,33% ao dia, limitada a 20% do valor do imposto. Após 60 dias, essa multa pode atingir o patamar máximo, e os juros são calculados com base na taxa Selic, acumulando-se mês a mês. Se a dívida não for regularizada, o débito pode ser inscrito na dívida ativa, dobrando a multa para 40% do valor devido.

Além das multas e juros, a inadimplência com o governo leva à inscrição do nome do proprietário no Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal). Com o nome negativado, o motorista enfrenta restrições como dificuldades para obter crédito, impossibilidade de abrir contas bancárias ou vender imóveis, e fica impedido de participar de concursos públicos ou licitações governamentais.

Em casos extremos, a dívida pode ser cobrada judicialmente pela Procuradoria Geral do Estado (PGE), resultando em protesto em cartório e até mesmo na perda do veículo para quitação dos débitos.

Facilite sua gestão com a terceirização de frota

A terceirização de frotas tem se consolidado como uma solução estratégica para empresas que buscam otimizar a gestão de seus veículos, especialmente no que diz respeito a despesas como o IPVA.

Além disso, a terceirização representa uma preocupação a menos para os gestores de frotas, que podem redirecionar o foco para atividades mais estratégicas do negócio. Isso não apenas proporciona mais tranquilidade, mas também contribui para a previsibilidade dos custos e a eficiência operacional.

Ao optar pela terceirização, as empresas ganham em agilidade e controle, evitando surpresas financeiras e mantendo suas operações sempre dentro da conformidade legal.

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Pagamento do IPVA está atrasado? Veja como regularizar sua situação