Terceirização de Frotas

Cuidado com a armadilha: 5 erros mais comuns cometidos na gestão de frota

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Gerenciar uma frota de veículos vai muito além de controlar a quilometragem ou programar revisões. A atividade exige planejamento estratégico, conhecimento técnico e uma visão ampla sobre custos, segurança e desempenho.

Ainda assim, mesmo gestores experientes podem cometer erros que impactam diretamente a eficiência operacional e o orçamento da empresa. Neste artigo, destacamos os cinco equívocos mais comuns na gestão de frotas - e como evitá-los para garantir uma operação mais eficiente, econômica e segura.

1. Falta de planejamento e controle de custos

Um dos erros mais recorrentes na gestão de frotas é a ausência de um planejamento financeiro detalhado. Muitos gestores adotam uma postura reativa, lidando com os problemas apenas quando eles aparecem, o que resulta em gastos imprevistos, desperdício de recursos e dificuldades para manter a operação sustentável no longo prazo.

Sem um planejamento bem estruturado, é comum perder o controle sobre despesas fundamentais como combustível, manutenção, impostos, seguros, multas e depreciação dos veículos. Além do planejamento, o controle de custos precisa ser contínuo. Isso envolve o acompanhamento sistemático de indicadores-chave, como custo por quilômetro rodado, consumo médio de combustível por modelo de veículo, frequência de manutenção por veículo e número de dias com o veículo parado por falhas mecânicas.

A boa notícia é que existem ferramentas tecnológicas capazes de automatizar parte desse processo. Softwares de gestão de frotas permitem acompanhar em tempo real os gastos, gerar relatórios personalizados e identificar pontos de melhoria. 

2. Manutenção corretiva como padrão

Outro erro comum na gestão de frotas é tratar a manutenção de veículos apenas de forma corretiva - ou seja, só agir quando o problema já apareceu. Embora pareça mais simples no curto prazo, essa abordagem sai muito mais cara e arriscada ao longo do tempo. Quando a manutenção corretiva se torna padrão, a operação enfrenta:

  • Veículos parados de forma inesperada, comprometendo prazos e entregas;
  • Aumento dos custos com peças e mão de obra, já que consertos emergenciais costumam ser mais caros;
  • Redução da vida útil da frota, devido ao desgaste acumulado;
  • Maior risco de acidentes, causados por falhas mecânicas que poderiam ser evitadas.

A alternativa ideal é implementar uma manutenção preventiva bem estruturada, com cronogramas de revisão periódica, baseados na quilometragem ou no tempo de uso; checklists de inspeção, para verificar itens críticos como freios, pneus, óleo e suspensão e histórico de manutenção por veículo, facilitando o controle e a tomada de decisão.

3. Má gestão dos condutores

Não adianta ter uma frota moderna e bem conservada se os condutores não são bem selecionados, treinados ou acompanhados. Ignorar a gestão dos motoristas é um erro que pode gerar prejuízos diretos e indiretos para a empresa, afetando desde o consumo de combustível até a imagem da marca.

Entre os principais problemas causados por uma má gestão dos condutores, estão:

  • Aumento de acidentes e multas, muitas vezes evitáveis com orientação adequada;
  • Desgaste prematuro dos veículos, devido a condução agressiva ou incorreta;
  • Consumo elevado de combustível, ligado a hábitos de direção pouco eficientes.

Além disso, a falta de acompanhamento pode desmotivar motoristas, afetando a produtividade e o comprometimento com a empresa. Para evitar esses problemas, é importante investir em critérios claros na seleção de condutores, considerando experiência, histórico e perfil comportamental; treinamentos regulares, abordando direção defensiva, condução econômica e uso adequado dos veículos e monitoramento de desempenho, com base em dados de telemetria, ocorrências e feedbacks frequentes.

4. Subutilização (ou uso excessivo) da frota

Outro erro comum na gestão de frotas é a má distribuição do uso dos veículos. Isso pode acontecer tanto pela subutilização - quando parte da frota permanece ociosa - quanto pelo uso excessivo de alguns veículos, concentrando o desgaste em poucos ativos.

No caso da subutilização, o impacto é financeiro: veículos parados continuam gerando custos com seguro, impostos e depreciação, sem trazer retorno. Já o uso excessivo leva ao aumento das manutenções, queda na vida útil e maior risco de falhas mecânicas.

Esse desequilíbrio costuma estar relacionado a:

  • Falta de planejamento na alocação de veículos por região, equipe ou demanda;
  • Ausência de roteirização inteligente, que permita otimizar percursos e tempo de uso;
  • Não utilização de sistemas de controle, dificultando a visualização da performance da frota.

Para resolver esse problema, é fundamental monitorar a utilização de cada veículo com base em dados como quilometragem e horas rodadas, implementar um rodízio planejado que distribua o uso de forma mais equilibrada entre os ativos da frota e avaliar constantemente se o tamanho da frota está alinhado com a real demanda da operação. Esses cuidados ajudam a evitar tanto ociosidade quanto sobrecarga, promovendo uma gestão mais eficiente e econômica.

5. Não terceirizar a frota

Muitas empresas ainda insistem em manter uma frota própria, acreditando que isso representa mais controle ou economia. No entanto, essa escolha pode se tornar um erro estratégico, especialmente quando se consideram os custos ocultos e a complexidade da gestão direta de veículos.

Manter uma frota própria envolve despesas com aquisição, licenciamento, seguro, manutenção, depreciação e gestão de documentação — sem contar o tempo e os recursos necessários para administrar tudo isso. Além disso, qualquer imprevisto, como a indisponibilidade de um veículo, pode impactar diretamente na operação.

A terceirização surge como uma alternativa inteligente, que permite transformar esses custos fixos em variáveis, ao mesmo tempo em que alivia a empresa da responsabilidade pela gestão da frota. Ao contratar uma empresa especializada, o negócio ganha em previsibilidade de custos, disponibilidade de veículos, suporte técnico e agilidade na substituição em caso de falhas.

Entre as principais vantagens da terceirização estão:

  • Redução de custos operacionais e administrativos;
  • Acesso a veículos novos e bem conservados;
  • Gestão simplificada, com relatórios e indicadores já organizados;
  • Foco total no core business, deixando a mobilidade nas mãos de especialistas.

Ignorar essa possibilidade pode significar manter a empresa presa a um modelo custoso e pouco flexível. Já ao optar pela terceirização, o gestor garante mais eficiência, segurança e escalabilidade para a operação.

Conheça a Let’s

A Let’s é especializada em soluções para a gestão e terceirização de frotas, aluguel de veículos pesados e locação de 4X4, cuidando da aquisição, manutenção, seguro e gestão dos veículos. Uma opção econômica e eficiente para empresas que não desejam se preocupar com gestão de veículos.

A gestão e terceirização de frota envolve o planejamento, organização e supervisão de todos os veículos de uma empresa para que ela se concentre em suas atividades principais.

Oferecemos também serviços diferenciados na locação de veículos elétricos, 4x4, caminhonetes, SUVs, vans e automóveis customizados para empresas das áreas ambiental, mineração, brigadas de incêndio, agronegócio e construção civil, entre outros.

Integramos o Grupo VIXpar, que tem mais de 50 anos de experiência em soluções de logística e mobilidade. O propósito de “mover o mundo com excelência e respeito às pessoas” é o que norteia nossas ações.

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